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Vaso Sonoro

A instalação de arte "Vaso Sonoro" nasceu a partir da investigação sobre o trabalho da paisagista e cantora paulistana Mina Klabin Warchavchik (3 de outubro de 1896 - 14 de fevereiro de 1969), e foi desenvolvida para a mostra coletiva "Divergência Estética - Cap. 1 Salão Modernista", curadoria de Gabriela Inui  que ocorreu de 29 de junho a 20 de agosto de 2019 no Centro da Terra em São Paulo, Brasil.

Pioneira do paisagismo moderno brasileiro, Mina foi percursora da utilização da vegetação tropical brasileira. Autora do projeto paisagístico da Casa Modernista, um jardim de 12.000 m² todo feito com plantas
típicas brasileiras. A Casa Modernista projetada por seu marido Gregori Warchavchik na década de 1920, localizada na Rua Santa Cruz no bairro da Vila Mariana em São Paulo, é considera a primeira residência modernista do Brasil e Mina além de colaborar projetando o paisagismo também ajudou a financiar a construção da referida obra tomada no ano de1984 pelo Condephat.


O projeto original do “Vaso Sonoro” incluia uma trilha musical que seria ativada por sensor de presença e que tinha como objetivo proporcionar uma atimosfera sonora para interação do espectador com a vegetação.


A participação de Maitê Bueno na mostra também incluiu uma ação denominada "Caminhada pela vizinhança da família Warchavchik", onde a artista realizou um passeio de observação aberto ao público no bairro da Vila Mariana. A caminhada guiada através de uma mapa de 1930 contou com uma visita ao Parque Modernista, a Casa Modernista e ao Museu Lasar Segal e teve como objetivo a criação de mapas afetivos e identificação de vestígios da vegetação tropical usada por Mina Klabin Warchavchik.

 

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"Divergência Estética - Cap. 1 Salão Modernista"

Uma mostra crítica a destruição do Salão Modernista de Gregori Warchavchik

Curadoria Gabriela Inui

Artistas: Alpa Kamashka Akasha, Francisco Zorzete, Gregori Warchavchik, Jorge Bassani, Juliana Freire, Maitê Bueno, Mauro Restiffe, Paloma Klisys, Pedro Vicente, Renato Anesi, Rodrigo Erib, Rodrigo Garcia Dutra, Roger W Lima, Ronaldo Grossman, Tiel Del Valhe e Virginie Boutaud (Metrô)

A mostra surge a partir da notícia que será construído uma Arena no Clube Pinheiros, para substituir, renovar e “modernizar” o Salão de Festas Modernista projetado por Gregori Warchavchik, o arquiteto e designer precursor do Modernismo no Brasil. No mesmo período em que duas instituições de arte importantes fazem uma grande exposição em homenagem ao arquiteto. O Itaú Cultural e o Museu Lasar Segall com a “Ocupação Gregori Warchavchik” (2019).

Ainda pouco documentado e conhecido, o arquiteto representa A RUPTURA, que retira todo o ornamento da arquitetura e do design nos anos 20, contemporâneo a Bauhaus, em São Paulo. Nessa situação borderline, o grito é dado na mostra Divergência Estética no Centro da Terra, para expressar com arte a ignorância de não reconhecer nosso próprio legado e seu valor.

Se eles vão demolir, vamos documentar com reflexão, em uma mostra crítica a essa destruição. Construindo o primeiro nó da Malha de inteligência coletiva, que têm a intenção unir micropolítica à cultura em uma resistência, nesse momento presente que propõe o neo nada."

Gabriela Inui https://malhalivre.wordpress.com/divergencia-estetica/

Maitê Bueno 2020 

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